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Como Um Passarinho na Gaiola





Homem de carne, ossos e ilusões,
Tu dizes de si: sou livre para amar,
Mas te prendes ao sorriso dela,
Como um passarinho na gaiola.

Acreditas que tem liberdade
Para se aventurar com outras bocas,
Mas não consegue beijar nenhuma 
Sem que possa chorar internamente,
Pelo ardente calor do amor de Margarida.

De que modo adianta ser livre nas ações,
Se no interior do teu coração conturbado,
Quem manda e desmanda como uma imperatriz 
É ela, a mulher que não te prende com correntes,
Mas com memórias de amor sem fim e nem saída?

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