Não há prazer na escravidão,
Porque a servidão encerra
A liberdade que há em nós.
É feliz aquele que não pode
De sua gaiola sair?
Não deve haver deleite
Na autoritária obediência,
Do mesmo modo que não há
Alegria nos olhos do escravo,
Que se subordina a seu senhor
Com medo de levar açoitadas...
Todavia, minha doce flor,
Se amar às vezes vier a ser
Uma forma de servidão,
Sob essa maneira de viver,
Eu me entrego a você...
Pois ainda que pareça escravidão,
Se há prazer no servir, não há prisão.
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