A vida começa como pedra solta.
Inicia-se a partida a rolar do alto
Da montanha que nos permite olhar
Toda vista de uma bela paisagem.
Ao soltar-se, um primeiro movimento.
De repente um toque numa parte de rocha
Muda todo caminhar e, se ia para um lado,
Agora vai a outro, imprevisivelmente.
E zanzana lá e cá...
Que surpresa, não? Um caótico ziguezague.
Bate aqui, bate ali... Onde vai parar?
Qual o propósito da vida de uma pedra
Que não sabe se quer este ou aquele caminho?
De tanto ricochete, esta pedra
Encontra o fim de sua história,
O impiedoso chão não perdoa.
E lá ela encerra o seu destino,
Como encontra toda pedra solta,
A rolar ladeira abaixo.
Como encontra toda vida à morte
Ao final de sua história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário