Tu és um escravo
Sem consciência.
Contentas-te preso
A migalhas de amor.
Não pensas que humilhas
Tua alma assim?
Amaste aos outros,
Negaste a si.
Em pedaços te encontras,
Na lama, sem decência;
Que cenário horroroso
Proclama o destino,
Será este o sinal que...
Anuncia tua decadência?
Quando o espelho em ti focar,
Nenhum conselho servirá
Bem mais do que o despertar
De tua consciência, e saberás
Que tua experiência te levantará
E te resgatará de tua decadência.
Haverá insurreição
E haverá um despertar;
E de tua escravidão,
A subversão libertará.
E contra a mentira no amor, tu verás!
A insurreição, tão nua de razão,
Uma revolta liderará!
A liberdade que a ti não se concedia,
Que ofuscado pela prisão,
O verdadeiro amor não tu conhecias,
O primeiro passo a ti permitirá.
E, conhecendo o amor em ti,
Uma nova era ascenderá...
E conhecerás que o amor
Jamais poderá existir,
Se no seu interior
Não puderes amar a si.

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